Edição 3000
A Tribuna do Vale começou a circular no mês de agosto de 1995. Iniciou
como mensal, depois quinzenal, semanal, bissemanal e diário. Nesses 20 anos
levando informação com credibilidade, ganhamos a confiança da população
regional. Hoje, 20 de novembro de 2015, alcançamos a edição numero 3.000. São
três mil motivos para comemorar e agradecer nossos leitores, anunciantes,
parceiros, colaboradores e as pessoas que internamente ajudaram a construir
esta história.
Começou a retaliação
O jornalista Rogério Gentile, secretário de
redação da Folha de São Paulo e editor da coluna Painel, em artigo publicado
ontem na página eletrônica do jornal paulista destacou que os políticos começam
a usar a Lei do Direito de Resposta para intimidar jornalistas.
Segundo ele, a mal formulada lei, em vigor há
uma semana, está sendo inaugurada pelo senador Delcídio do Amaral (PT). Em
depoimento à PF, o delator Fernando Baiano afirmou ter pago entre US$ 1 milhão
e US$ 1,5 milhão em propina ao parlamentar por meio de um suposto "amigo
de infância".
Ameaça
Procurado pela Folha para tratar do assunto, Delcídio
ameaçou recorrer à nova lei de direito de resposta caso o jornal divulgasse as declarações
do delator. A mesma ameaça foi feita ao jornal "O Globo".
Contraditório
O chamado "Outro Lado" é fundamental para o trabalho
jornalístico. Ao procurar uma pessoa sobre a qual há algum tipo de suspeita, o
veículo faculta ao entrevistado a oportunidade de rebater as acusações que lhe
são imputadas. Não é incomum, inclusive, ao ouvir contra-argumentos, um
jornalista se convencer da impropriedade de uma denúncia e desistir de publicar
a reportagem.
Cerceamento
Ou seja, ironicamente, o senador ameaçou entrar na Justiça com um pedido
de resposta justamente para não ter de dar aos jornais sua resposta às
acusações. Ficou claro que seu objetivo não era defender-se, mas impedir a
publicação da suspeita.
Defeito de origem
O senador faz isso porque a nova lei, embora necessária, foi malfeita.
Criou obstáculos para que os veículos possam se defender, bem como tem um
defeito de concepção.
Não me toque
O direito de resposta deve ser assegurado quando a publicação se recusa
a dar a versão de um acusado ou quando erra na divulgação de um fato. A lei,
porém, atende ao "ofendido" pela notícia, ainda que o veículo tenha
apenas reproduzido uma acusação ou emitido uma opinião.
Direito de informar
O senador pode ter razão em sentir-se ofendido pelas declarações do
delator – cabe à Justiça julgá-las–, mas isso não significa que o jornal não
tenha o direito de reproduzi-las.
Chumbo trocado
Um ex-secretário municipal de Cambará, demitido no ano passado pelo
prefeito João Mattar, não dá tréguas ao gestor público e pessoas ligadas a ele.
O rapaz faz um festival de denúncias na justiça. Para cada ação julgada
improcedente pela justiça, o prefeito promete devolver com outros processos
criminal e cível por denunciação caluniosa.
Surtou
O empresário Fata Jamal, sobrinho do ex-prefeito de Cambará e
ex-deputado estadual, Mohamad Ali Hamzé, protagonizou um caso no último final
de semana que está causando polêmica na cidade. Na noite de sábado ele procurou
o hospital da Santa Casa, reclamando de problemas de ouvido e solicitou o
celular de um dos médicos da instituição. A atendente explicou que não poderia
dar a informação, mas que ligaria ao profissional. Neste momento Fata teve um
surto psicótico e atirou uma cadeira contra a porta de entrada da instituição,
causando danos materiais e muito susto nos funcionários. Além de cobrir os
prejuizos, terá que se explicar na polícia.
Concurso
Mil
vagas para o cargo de agente de saúde do Município de Curitiba serão
preenchidas por meio de concursos públicos nos próximos quatro anos. A medida
integra um acordo celebrado pela Prefeitura e pelo Ministério Público do
Trabalho (MPT) para regularizar a forma de contratação de profissionais de
atendimento básico nas áreas de alcoolismo e dependência química. O acordo foi
assinado no Juízo Auxiliar de Conciliação (JAC) do TRT-PR, em Curitiba.
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