Revelações assustadoras
Segundo a colunista Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo, o acordo de delação premiada da Andrade Gutierrez que está sendo negociado na Operação Lava Jato está tirando o sono de setores do PT. Há o temor de que os executivos da empresa reforcem informações dadas por outra empreiteira, a UTC, sobre financiamento das campanhas eleitorais, em especial a de Dilma Rousseff. O Ministério Público tem entendido que muitas das contribuições faziam parte de um esquema de propinas, e que os recursos vinham de dinheiro desviado da Petrobras.
Desinteresse
Segundo a colunista Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo, o acordo de delação premiada da Andrade Gutierrez que está sendo negociado na Operação Lava Jato está tirando o sono de setores do PT. Há o temor de que os executivos da empresa reforcem informações dadas por outra empreiteira, a UTC, sobre financiamento das campanhas eleitorais, em especial a de Dilma Rousseff. O Ministério Público tem entendido que muitas das contribuições faziam parte de um esquema de propinas, e que os recursos vinham de dinheiro desviado da Petrobras.
Desinteresse
Com o auditório praticamente vazio e pouca participação de
representantes de partidos políticos e de entidades, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) realizou na manhã de quinta-feira (12) a terceira audiência
pública sobre as resoluções que vão orientar as Eleições 2016. Isso explica
porque o Brasil enfrenta tanta dificuldade em politizar a população, já que nem
os partidos políticos e seus representantes se interessam em obter informações
fundamentais à legalidade e equilíbrio das próximas eleições.
O tema tratado na resolução que motivou a audiência concentrou foco na
segurança da urna, uma vez que disciplina a cerimônia de assinatura digital e
fiscalização do sistema eletrônico de votação, o registro digital do voto, a
auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas por meio de votação paralela e
os procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais, além dos atos
preparatórios para a eleição.
Desinteresse 2
Relator das resoluções das Eleições 2016 e responsável por presidir a
audiência pública, o ministro Gilmar Mendes enfatizou que era esperado um
interesse muito maior dos partidos e instituições na apresentação de sugestões
para o aprimoramento dos sistemas, justamente por se tratar de um assunto que
suscitou polêmicas em relação ao questionamento do resultado das urnas na
última eleição.
Audiências
A primeira audiência pública sobre as eleições do próximo ano ocorreu no
dia 29 de outubro e tratou das representações, reclamações e pedidos de
resposta; pesquisas eleitorais; e escolha e registro de candidatos. A segunda
audiência foi no dia 5 de novembro e abordou os seguintes assuntos: modelos de
lacres para as urnas eletrônicas, etiquetas de segurança e envelopes com lacres
de segurança; e propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito
e condutas ilícitas em campanha eleitoral.
Sem doações ocultas
O STF decidiu por unanimidade que doações eleitorais precisam ser identificadas e, em caráter liminar, suspendeu trecho da lei de minirreforma eleitoral que permitia doações ocultas, ou seja, aquelas feitas a partidos e repassadas a candidatos sem a demonstração da origem dos recursos. A lei da minirreforma foi sancionada dia 29 de setembro pela presidente Dilma Rousseff (PT).
OAB
O STF decidiu por unanimidade que doações eleitorais precisam ser identificadas e, em caráter liminar, suspendeu trecho da lei de minirreforma eleitoral que permitia doações ocultas, ou seja, aquelas feitas a partidos e repassadas a candidatos sem a demonstração da origem dos recursos. A lei da minirreforma foi sancionada dia 29 de setembro pela presidente Dilma Rousseff (PT).
OAB
A
ação direta de inconstitucionalidade foi ajuizada pela OAB, que argumentou que
o trecho da nova lei da minirreforma eleitoral violava "o princípio da
transparência e o princípio da moralidade, e favorece, ademais, a corrupção,
dificultando o rastreamento das doações eleitorais".
Manobra
Manobra
Na
minirreforma, o Congresso alterou trecho da lei eleitoral definindo que os
valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações seriam
registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos
partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos
candidatos, sem individualização dos doadores.
O relator do caso, ministro Teori Zavascki, argumentou que a transparência nas contas eleitorais é "indispensável" para se coibir as más relações "entre política e dinheiro". "É preciso, sobretudo, que os abusos de poder econômico e político tenham severa resposta sob pena de tornar ineficaz não só o modelo atual, mas também o que se tenha no futuro", disse.
O relator do caso, ministro Teori Zavascki, argumentou que a transparência nas contas eleitorais é "indispensável" para se coibir as más relações "entre política e dinheiro". "É preciso, sobretudo, que os abusos de poder econômico e político tenham severa resposta sob pena de tornar ineficaz não só o modelo atual, mas também o que se tenha no futuro", disse.
Atentado
contra jornalista
A Polícia Civil do Paraná continua as investigações para chegar aos autores do atentado contra o jornalista João Muniz, do jornal Correio do Povo do Paraná. O repórter foi alvo de atentando na madrugada de quarta-feira, quando ocupantes de um veículo alvejaram sua casa com pelo menos dez tiros.
A Polícia Civil do Paraná continua as investigações para chegar aos autores do atentado contra o jornalista João Muniz, do jornal Correio do Povo do Paraná. O repórter foi alvo de atentando na madrugada de quarta-feira, quando ocupantes de um veículo alvejaram sua casa com pelo menos dez tiros.
Ameaças
Muniz já vinha sendo ameaçado devido à cobertura que faz pelo jornal das invasões de propriedades rurais pelo Movimento Sem Terra. Em razão do atentado, o Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná (Sindejor-PR), liderado pelo presidente do Grupo O Diário, Franklin Vieira da Silva, emitiu nota de repúdio ao ataque.
Muniz já vinha sendo ameaçado devido à cobertura que faz pelo jornal das invasões de propriedades rurais pelo Movimento Sem Terra. Em razão do atentado, o Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná (Sindejor-PR), liderado pelo presidente do Grupo O Diário, Franklin Vieira da Silva, emitiu nota de repúdio ao ataque.
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