quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Panorama Regional

Clima quente em Cambará
O quadro político em Cambará está casa vez mais em ebulição, principalmente no núcleo do grupo liderado pelo atual prefeito, João Mattar Olivato (PSC). A gota d’água foi a nomeação do repórter Wellington Mello Silva como diretor do Departamento Administrativo da Prefeitura. A indicação foi do presidente da Câmara de Vereadores, Renato Rodrigues Ferreira, mas causou irados descontentamentos entre a maioria dos integrantes do grupo dominante.

Estranho no ninho
Na visão dos correligionários do prefeito, a presença de Wellington na equipe soa estranho à comunidade, principalmente porque durante um longo período ele bombardeou a administração com a veiculação de textos negativos contra a administração ao ser preterido entre os primeiros ocupantes de cargos de confiança.

Fúria
Quem está mais enfurecida é a mãe de João Mattar, a advogada Leila Mattar, uma das vítimas da cobertura negativa de Wellington durante a primeira metade da gestão. Ela não perdoa o vereador Renato Rodrigues, que em sua opinião vem trabalhando há meses pela nomeação do jornalista.

Decisão do grupo
Renato Rodrigues, por sua vez, não se mostrou nem um pouco preocupado com a reação de Leila Mattar. “A nomeação do Wellington foi uma decisão tomada pelo grupo, por unanimidade”, alegou.

Esvaziamento do PMDB
A “janela” da infidelidade partidária – que será aberta amanhã, quinta-feira, permitindo aos políticos mudar de sigla sem o risco de perder o mandato — ameaça esvaziar a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa. Dos oito parlamentares peemedebistas na Casa, cinco integram a base do governo Beto Richa, contrariando a orientação da direção estadual, presidida pelo senador Roberto Requião. As informações são Bem Paraná.

Dor da partida
Entre os que admitem a possibilidade de deixar o partido está o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli, que ontem reconheceu viver um dilema. Romanelli afirma não querer deixar a sigla, que integra desde os anos 80, mas admite que a situação está ficando insustentável diante da beligerância do grupo de Requião com os governistas. 

Na base
O deputado reclama, em especial, do fato da Executiva Estadual estar dissolvendo os diretórios municipais ligados aos parlamentares da base de Richa, impedindo assim que eles tenham o controle sobre o lançamento de candidatos a prefeito e vereador em suas bases eleitorais. 

Desabafo
“Para mim, deixar o PMDB será muito difícil”, afirmou ele, que confirmou ter recebido convite para migrar para o PSB. “Vivo um momento de conflito interno”, alegou, que acusa Requião de “medidas autoritárias” e perseguição contra os deputados governistas. “Não pode a direção estadual continuar dissolvendo diretórios municipais e desestabilizando os deputados”, reclamou.

Socorro
O Governo do Estado confirmou nesta terça (16), que vai liberar nos próximos dias óleo diesel para máquinas atuarem na reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas do dia 11 de janeiro. Foram contemplados os municípios que declararam situação de emergência ou calamidade pública Na região serão beneficiados os municípios de Figueira, Ibaiti e Jaguariaíva.

Super bagre
Sinceramente, Eduardo Cunha sofre bombardeio de todos os lados, mas vem tirando de letra todas as investidas de arrancá-lo da presidente da Câmara dos Deputados e até mesmo de cassar o seu mandato. O processo contra o parlamentar peemedebista no Conselho de Ética foi alvo de um pedido de vista na sessão desta quarta-feira (17) que adiou novamente a votação do parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO) a favor do prosseguimento das investigações. O pedido de vista tem o poder de adiar por dois dias a votação, o que transfere para a próxima semana a votação do parecer contra Cunha.

Culatra
A manobra do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) que obteve junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) uma liminar que suspendeu os depoimentos do ex-presidente Lula e de sua Mulher, Marisa Letícia, piora a situação deste líder perante a opinião pública nacional. No centro do caso está o apartamento triplex, que seria de Lula, no Guarujá. Se o ex-presidente nada deve, porque usar essas manobras para escapar da artilharia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP)?


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