Imprensa analisada
Publiquei em
minha página no facebook um artigo no qual faço um paralelo da atuação da
imprensa antes e depois do advento da internet. Sob o título, “A web venceu o
jornalismo”, o texto causou muita repercussão e, como não poderia ser
diferente, a reação de quem se sentiu atingido pela crítica. Um desses foi o
jornalista Valcir Machado, do NP Diário, o exemplo maior do que existe de mais
ordinário no jornalismo do interior do Paraná. Com seu jeito peculiar, ele
preferiu atacar a minha pessoa, atividade a que se dedica com afinco nos
últimos 20 anos. Mas como ele é a expressão maior do que se pode definir como o
“lixo do jornalismo”, melhor ignorar. A única resposta à altura foi lembrar-lhe
que começou a carreira, assaltando uma loja em pleno centro de Londrina.
Replique
Atendendo a
pedidos, publicamos o texto na forma de coluna, para que o leitor possa
analisar seu conteúdo e, se quiser, manifestar sua opinião.
A web venceu o jornalismo
Sou jornalista
da velha guarda. Isso me fez íntimo das comunidades do Norte Pioneiro. Andava
pelas ruas de Sengés, como se estivesse na minha cidade natal, Cambará.
Dirigindo lentamente pelas ruas de paralelepípedo ou lajotas de todas as
cidades da região, volta e meia escutava alguém gritando meu nome. A intimidade
com as pessoas, nos obrigava, jornalistas, a manter uma ética como se
estivéssemos relacionando com nossos vizinhos ou parentes. Pisou na bola,
dançou! Pra produzir uma reportagem, tínhamos que estar no local, falar com as
pessoas, checar tudo, fazer imagens, ouvir todos os lados da história.
Outros tempos
De duas décadas
para cá, com o advento de uma rede mundial de computadores cada vez mais veloz,
os jornalistas foram relaxando, se transformando em acomodados, para não dizer,
folgados, vagabundos, tipo de gente que não quer trabalhar nem pensar. Uma nota
oficial é qualificada como verdade. Liga-se para alguém pedindo fotos, busca-se
informações nas redes sociais e em portais como Google entre outros. Não se
tira a bunda da cadeira e não se abre mão do ar condicionado. Com isso estamos
vendo a consolidação de um bando de ineptos que posam de jornalistas.
Esquecem que jornalismo é apuração! É checagem rigorosa, pesquisando informações, sempre duvidando do óbvio.
Esquecem que jornalismo é apuração! É checagem rigorosa, pesquisando informações, sempre duvidando do óbvio.
Jornalismo safado
Esta semana
tivemos uma aula de jornalismo safado, vagabundo, praticado por gente que rasga
os manuais de ética. Só porque sai uma informação do site de um tribunal de
contas, é a verdade? Foi isso o que ocorreu: saiu uma informação sobre a
Prefeitura de Cambará e vários sites e blogs embarcaram como se fosse verdade.
Nem a apresentação de um documento oficial foi suficiente para convencer os
jornalistas que se pautam na internet. Um dia depois, alertado pela Tribuna do
Vale, jornal do qual tenho orgulho de ser diretor. o Tribunal de Contas do
Paraná retificou a informação.
Jornalismo criminoso
Mas nem isso foi
suficiente para fazer um dos sites, o pior deles, reconhecer que errou.
Trata-se de um veículo espúrio, que age criminosamente, com intuito de destruir
reputações. O mais chocante que esse tipo de veiculo encontra respaldo em
políticos ordinários, sem qualificação, que usam as tribunas para amplificar
calúnias, mentiras e desagregação social.
Disputa por deputados
Pelo menos cinco partidos estão disputando os quatro deputados do PMDB que apoiam o governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa e contrariam a orientação do direção estadual do partidos. Os quatro - Luiz Cláudio Romanelli, Alexandre Curi, Artagão Júnior e Jonas Guimarães - devem mudar de legenda até março quando termina a “janela partidária”. O grupo já se encontrou com os deputados Luciano Ducci (PSB), Alex Canziani (PTB) e Ricardo Barros (PP). Também recebeu convite do Democratas e foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PV). As informações são de Ivan Santos no Bem Paraná.
Pelo menos cinco partidos estão disputando os quatro deputados do PMDB que apoiam o governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa e contrariam a orientação do direção estadual do partidos. Os quatro - Luiz Cláudio Romanelli, Alexandre Curi, Artagão Júnior e Jonas Guimarães - devem mudar de legenda até março quando termina a “janela partidária”. O grupo já se encontrou com os deputados Luciano Ducci (PSB), Alex Canziani (PTB) e Ricardo Barros (PP). Também recebeu convite do Democratas e foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PV). As informações são de Ivan Santos no Bem Paraná.
Peso
político
O interesse de tantas legendas é justificado pelo
“peso” político dos peemedebistas. Juntos eles representam um eleitorado de 350
mil pessoas, e contam com o apoio de cerca de cem prefeitos. Conscientes disso,
os deputados combinaram que qualquer decisão será tomada em conjunto, e
garantem que se deixarem o PMDB para ir para outro partido, também será em
bloco. “A tendência é que isso aconteça. Que uma modificação, se efetivada,
seja feita na mesma direção”, confirmou Artagão Júnior. “A ideia é que os
quatro parlamentares possam integrar o mesmo partido”, reforçou Romanelli.
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