Lá vem o cordão
Recebi algumas críticas de correligionários do
prefeito de Joaquim Távora, Gelson Mansur Nassar, em vista de notas que
publiquei com críticas ao seu desempenho político. Todos ressaltaram as
qualidades morais do administrador. Estranho que em momento algum a coluna
colocou em dúvida a conduta moral do prefeito. Apenas destacou sua inabilidade
política, principalmente no relacionamento com aliados, servindo como exemplo a
tentativa de tomar o Partido da República (PR) do controle do ex-prefeito
Cláudio Revelino. Quanto ao desempenho administrativo, pelo que escuto de
membros da comunidade, a performance é, “meia boca”.
Lá vem crise
O bicho está pegando em Quatiguá. Funcionários do
hospital beneficente da cidade esperaram até às 13 horas de ontem os pagamentos
de salários e 13º atrasados, mas nenhum tostão foi destinado aos
trabalhadores. E eles ameaçam entrar em
greve a partir desta terça-feira. No início da tarde de hoje uma reunião entre
funcionários e a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Cornélio
Procópio e Região, pretende definir os rumos da mobilização.
Lambanças em série
O único hospital de Quatiguá vive uma crise crônica
há bastante tempo. Primeiro foi o escândalo envolvendo uma filha do prefeito
Fernando Dolens e seu então noivo, que promoveram uma lambança tão grande na
gestão dói hospital que acabou atingindo o administrador, que ficou 6 meses
afastado da prefeitura. Depois, foi a vez do provedor da instituição, que
promoveu eventos do final do ano passado para arrecadar fundos que permitissem
o pagamento de salários e 13º atrasados, mas sumiu com o dinheiro obtido com um
bingo e um evento country.
Cadê a picape e
carros
O festival de absurdos não para aí. O bingo, ao
preço de R$ 1 mil à cartela, previa o sorteio de uma picape Toyota Hilux, dois
veículos Fiat Pálio e três motocicletas. Na hora do sorteio, o provedor
apresentou apenas as três motos. O caso virou inquérito policial na delegacia
de Joaquim Távora, sede da comarca.
Saudade do Efraim
Uma funcionária do hospital confidenciou a este
colunista, que a situação do hospital vem se agravando desde que o ex-prefeito
Efraim Bueno de Morais deixou a prefeitura, depois de dois mandatos. “Tem gente
que fala mal do Efraim, mas nós temos saudade dele. Ele nunca abandou o
hospital, nos oito anos de sua gestão, nunca houve atraso de salários”,
observou.
Janela partidária
Será promulgada nesta
terça-feira, 16, em sessão conjunta do Congresso Nacional, a emenda
constitucional que abre “janela” para troca de partidos sem perda de mandato.
De acordo com a PEC, os detentores de mandatos eletivos poderão deixar os
partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da
emenda.
Revoada
No Paraná são
esperadas mudanças no PT, PMDB, PSDB, PPS e PMN - principalmente nos
legislativos estadual, federal e municipais e no comando das prefeituras. Uma
delas aponta ao deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do Governo na Assembleia
Legislativa, que pode trocar o PMDB pelo PSB.
Grana
A desfiliação, no
entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo
Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão. A medida fez
parte da proposta de emenda à Constituição que trata da reforma política já
aprovada pelos deputados. O restante do texto, que prevê medidas como o fim da
reeleição para cargos do Poder Executivo, ainda vai ser examinado no Senado.
Festival de faltas
Os senadores acumularam 1.236 faltas entre fevereiro e
dezembro de 2015. Do total, 86% foram perdoadas pelo Senado devido à
apresentação de justificativas. Ou seja, nesses casos, os parlamentares não
tiveram desconto no salário e ainda se livraram do risco de perder o mandato.
Pela Constituição, quem falta a mais de um terço das sessões destinadas a
votação sem justificar está sujeito a ser cassado.
Limite
Em 2015, dois senadores atingiram o limite constitucional
de faltas que implica a perda de mandato: Magno Malta (PR-ES) e Zezé Perrella
(PDT-MG). Mas, com as justificativas genéricas, eles não correm risco de perder
o mandato. Apenas dois senadores registraram presença em todas as 127 sessões
reservada a votação em 2015: Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Romário (PSB-RJ).
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