Absurdos do
jornalismo
Há cerca de 10 dias encontrei na agencia platinense do Sicredi, o
ex-deputado federal Chico da Princesa. Como é de praxe entre amigos, falamos de
vários assuntos e, como não poderia ser diferente, a conversa enveredou para a
política. Perguntado se seria candidato no pleito deste ano, Chico foi taxativo
em afirmar que está fora da disputa e que seu projeto é dedicar-se aos negócios
e à família.
Só ele não sabia
Eis que neste final de semana deparo-me com a manchete de um conhecido
blog sensacionalista afirmando em letras garrafais que Chico da Princesa admite
candidatura à prefeitura de Santo Antônio da Platina, ressalvando que a
propositura ainda dependia de coinversas com outros grupos de oposição. Pensei:
ou o Chico está me enrolando, ou blog NP mais uma vez escorrega na informação.
Algumas horas após descobri que deram uma notícia, mas esqueceram de perguntar
ao principal interessado, o suposto candidato.
Até quando?
Nós que convivemos o cotidiano da política do Norte Pioneiro e nos
deparamos frequentemente com este tipo jornalismo ordinário, nos perguntamos:
até quando isso continuará ocorrendo impunemente? Vale registrar que isso
ocorre em vários municípios da região. Em Andirá, por exemplo, ocorre o
contrário. Lá tentam de todas as formas tirar a ex-primeira dama Ione Abib da
disputa eleitoral. Ele anunciou que é pré-candidata à prefeitura, mas
opositores vivem plantando notas na imprensa insinuando sua desistência. Será
que ela causa medo nos adversários?
Eleições 2016
Estão disponíveis no Portal do TSE as principais informações sobre as
Eleições Municipais de 2016, que acontecerão no dia 2 de outubro. Para
acessá-las, basta clicar no menu “Eleições” > “Eleições 2016”, localizado na aba
verde da página inicial do site. Dentre os dados constantes dessa área do
Portal estão o Calendário Eleitoral do pleito deste ano – disponível em PDF
(Resolução nº 23.450/2015) e em formato de linha do tempo –, além de todas as
informações acerca do Teste Público de Segurança do Sistema
Eletrônico de Votação 2016, que ocorrerá de 8 a 10 de março.
Resoluções
No link “Normas e documentações”, podem ser
acessadas, na íntegra, as demais resoluções que regerão as Eleições Municipais
de 2016. Essas normas dispõem sobre os seguintes temas, entre outros: pesquisas
eleitorais; escolha e registro dos candidatos; atos preparatórios; propaganda
eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral; limites de gastos para os
cargos de vereador e de prefeito; e instalação de seções eleitorais especiais
em estabelecimentos prisionais.
Unificação
O ministro Henrique Neves explica que há um emaranhado de leis que regem
as eleições no país e, por isso, o Tribunal Superior Eleitoral edita diversas
instruções relativas a cada um dos pleitos, buscando unificar essa legislação,
especificá-la por assuntos e detalhar, por exemplo, os aspectos operacionais da
votação. “A legislação é interpretada pela Justiça Eleitoral, que vai
aperfeiçoando também o entendimento a cada eleição. Então, as instruções também
servem de guia”, assinala Neves.
Regras
Ainda conforme o magistrado, o Tribunal faz uma compilação da
legislação, traz também a sua jurisprudência e especifica cada uma das
particularidades que envolvem uma eleição. “A vantagem é que, a partir de
janeiro deste ano, todos os envolvidos já têm condição de saber quais são as
regras que serão utilizadas nas eleições. Isso permite às pessoas estudarem, se
adaptarem e evitarem qualquer problema no decorrer do período eleitoral”,
afirma.
A vez dos
políticos
Com duas frentes principais de investigação, a Lava
Jato vai avançar este ano nos inquéritos e processos envolvendo políticos. Até
o momento, quase dois anos depois de deflagrada, a operação se caracteriza por
um ritmo mais acelerado na 1.ª instância, comandada pelo juiz Sérgio Moro. A
expectativa, porém, é de que em 2016 as apurações atinjam uma nova etapa no
Supremo Tribunal Federal. Após o recebimento de ao menos 38 inquéritos desde
março de 2015, o tribunal vai fazer a análise das primeiras denúncias
oferecidas pela Procuradoria-Geral da República como desdobramento das
apurações. As informações são de Beatriz Bula e Ricardo Brandt no Estadão.
O alvo
O
caso que deve inaugurar essa nova fase é o do presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ). Os ministros devem se debruçar sobre as seis acusações
formais envolvendo sete parlamentares.
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