Controvérsia
em Cambará
A divulgação pela Tribuna do
Vale, edição do último fim de semana, da condenação no Superior Tribunal de
Justiça (STJ) do ex-prefeito de Cambará, José Salim Haggi Neto (PMDB) e do
atual vereador Rafaelo Frascatti, do mesmo partido. O que gerou controvérsia
nos meios políticos locais é que consta no mesmo texto informação de que o
ex-prefeito, por conta da sentença do STJ, estaria inelegível e não poderia
concorrer nas eleições deste ano por ter
sido incluído na lista dos políticos ficha suja.
Neto, como é mais conhecido o
ex-prefeito, procurou o site Circulandoaqui, que repercutiu a matéria da
Tribuna, alegando de forma veemente que não está inelegível e mantém sua
candidatura à prefeitura local, antecipando que terá como vice na chapa o mesmo
ex-vice Cláudio Frascatti.
Improbidade
O ex-prefeito de Cambará foi
condenado em todas as instâncias da Justiça por improbidade administrativa pela
prática de nepotismo. Ele foi acusado pelo Ministério Público (MP) por ter
nomeado como chefe de gabinete e, depois, secretário de Indústria e Comércio, o
filho de seu então vice-prefeito, o atual vereador e líder da oposição, Rafaelo
Frascatti, que também estaria inelegível.
Consulta
Para dirimir a controvérsia o
jornal apresentou a dois especialistas em Direito Eleitoral e Administrativo
uma consulta para esclarecer a situação jurídica do ex-prefeito Neto e do
vereador Rafaelo. Até o fechamento desta edição os dois juristas ainda não
haviam apresentado seus pareceres, o que deve ocorrer nesta terça-feira.
Marketing
eletrônico
O prefeito de Santo Antônio da
Platina, Pedro Claro de Oliveira Neto está apreendendo a utilizar uma nova
ferramenta de marketing político: as redes sociais. Há algumas semanas ele
posta na internet todas as atividades que realiza no dia-a-dia.
Fim
da revoada
Acabou neste fim de semana a
“janela partidária”, período de 30 dias em que deputados e vereadores poderiam
mudar de partido sem risco de perder o mandato. Foi uma revoada geral. Faremos
um levantamento em toda região para aferir o que mudou em termos partidários
nos município.
Sem
prorrogação
Não é possível prorrogar
concurso público com prazo de validade já expirado, ainda que não tenham
passado quatro anos desde sua homologação. É ilegal o reaproveitamento do
resultado do concurso não prorrogado. A orientação é do Pleno do Tribunal de Contas
do Estado do Paraná (TCE-PR), em resposta a consulta formulada pelo presidente
da Câmara Municipal de Mandirituba (Região Metropolitana de Curitiba), Silvio
Galvan.
Decadência
O Datafolha perguntou a opinião dos brasileiros sobre
o fato de o juiz Sergio Moro ter obrigado o ex-presidente Lula (PT) a depor de
forma coercitiva na Polícia Federal no início de março. Para 82% dos
entrevistados, o juiz agiu bem. Apenas 13% condenaram a decisão, criticada por
alguns juristas. A pesquisa foi divulgada domingo, 20, na Folha de S. Paulo.
Pela culatra
Parece pouco dizer que a presidente Dilma Rousseff
(PT) acertou um tiro no pé ao abrigar seu padrinho no Palácio do Planalto. A
acomodação de Lula na Casa Civil representou muito mais que isso: foi
provavelmente o erro mais grosseiro de um governo pródigo em decisões
deploráveis do ponto de vista político, econômico e moral.
Pesquisa
Pesquisa Datafolha realizada nos dias 17 e 18 e
publicada neste final de semana traduziu em números o tamanho do descompasso
que se verifica entre o governo petista e a população brasileira. Nada menos
que 73% dos entrevistados responderam que Dilma agiu mal ao convidar o
ex-presidente para assumir o ministério. Além disso, para 36% a gestão deve
piorar com a chegada de Lula, e 38% entendem que nada mudará. Na opinião de 68%
dos brasileiros, Lula aceitou o cargo só para obter o chamado foro privilegiado
e escapar de um processo em primeira instância comandado pelo juiz federal
Sergio Moro.
Posse
O governador Beto Richa
deu posse segunda-feira (21) aos novos secretários de Estado da Casa Civil,
deputado federal Valdir Rossoni; da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos,
deputado estadual Artagão de Mattos Leão Junior; e da Administração e da
Previdência, Reinhold Stephanes. A solenidade lotou o Salão de Atos do Palácio
Iguaçu, em Curitiba. Participaram a vice-governadora Cida Borghetti, o
presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Paulo Vasconcelos; o
presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano; a secretária do Trabalho
e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, presidentes e lideranças de diversos
setores da economia, além de deputados estaduais.
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