segunda-feira, 28 de março de 2016

Panorama Regional

Prefeito de fato
A impressão que se tem é que nada intimida o marido da prefeita de Abatiá, Lourdes Yamagami, ele que já foi prefeito duas vezes, Jurandir Yamagami. Na cidade é publico e notório que ele se comporta como prefeito de fato. A última do polêmico líder político ocorreu há poucos dias, quando foi chamar a atenção do secretário de Obras da Prefeitura, João Honorato, que desafiou Jurandir, afirmando que ele não tem poder, nem autonomia para interferir na administração municipal. Diante do constrangimento, Honorato deixou o cargo e pediu demissão. Pelo menos até ontem a tarde a exoneração não havia ocorrido. Pelo menos no Diário Oficial Eletrônico nada havia sido publicado até o momento da consulta. 

Prefeito de fato 2
O mais surpreendente é que Jurandir Yamagami, como se não tivesse que dar satisfações à justiça e comunidade, vem sendo visto nos últimos dias despachando como secretário e fiscalizando obras que estão sendo realizada pela prefeitura. Essa atitude não seria usurpação de serviço público?

Prefeito de fato 3
A atitude do “primeiro damo” mereceu críticas por parte do radialista Adir Dias, da Abatiá FM, provocando a ira de Jurandir Yamagami que foi à sede da emissora tirar satisfações. Como não conseguiu acesso ao interior da rádio, o ex-prefeito teria derrubado o portão com seu carro o portão do imóvel.

Debandada
Por conta das atrapalhadas envolvendo a administração municipal, está ocorrendo uma debandada de lideranças que dão sustentação política à prefeita Lourdes Yamagami.

Ameaçado
Causou surpresa durante a reunião da Amunorpi, realizada na manhã de ontem em Santo Antônio da Platina, a presença do prefeito de Cambará, João Mattar Olivato, cercado de seguranças. Aos colegas da região ele explicou que vem sofrendo ameaças de morte, justificando o aparato com que se apresentou.

Homenagem
O procurador geral de justiça do Paraná, o ribeirão-clarense Gilberto Giacóia, será homenageado pela Assembleia Legislativa com título de Cidadão Benemérito do Paraná, proposto pelo deputado Tião Medeiros (PTB), que será entregue no dia 30, quarta-feira. A proposta foi subscrita pelo presidente da Casa, Ademar Traiano, que se declarou honrado em conceder essa homenagem ao procurador. Segundo ele, Giacóia é um “grande parceiro da Assembleia em iniciativas importantes como o Geração Atitude, que promove, entre outras atividades, o despertar do interesse dos jovens na participação na política.

Jogando a toalha
Segundo o jornalista Fábio Campana, em sua coluna de ontem, nem os mais ferrenhos adoradores do bezerro de ouro do PT mantém otimismo em relação ao impeachment de Dilma Rousseff. A dupla de senadores do Paraná que apoia Dilma está jogando a toalha. Requião diz que “hoje, Dilma está praticamente cassada pelo Congresso”. Mas acredita que se Dilma mexer na economia se salva. “Tudo o que Dilma fez até agora favorece o rentismo e ferra capital produtivo e trabalho. Que tal um projeto para mudar o Brasil?”

Gleisi
A senadora Gleisi Hoffmann, do PT, segundo Campana, teria outra opinião, mais simplória, como de costume: “o problema é político, pois já fizemos ajustes para garantir a execução dos programas sociais”, diz ela, que anuncia o fim do ciclo PT falando em “golpe”, outra simploriedade.

Mapeando
Após dar como perdida a batalha para manter o PMDB na base aliada, o governo decidiu fazer um mapeamento dos cargos hoje ocupados por apadrinhados peemedebistas — o objetivo é redistribuir esse espólio a outros partidos que possam dar votos para salvar a presidente Dilma Rousseff do processo de impeachment no Congresso. As informações são de Jpunia Gama, Eduardo Bresciani e Renato Onofre em O Globo.

Debandada do governo

Aliados da presidente Dilma Rousseff temem um "efeito manada" sobre a base do governo caso o PMDB confirme o rompimento com o Planalto em reunião de seu diretório nacional na próxima terça (29). Os mais afetados tendem a ser PP, PR e PSD. O governo dá como certa a saída do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, da base. Nas contas do Planalto, a ala rebelde do partido é agora majoritária e deve sacramentar a ruptura da aliança com o PT. As informações são de Daniela Lima, Débora Álvares e Valdo Cruz na Folha de S. Paulo.

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