Vexame geral
A atuais prefeita de Abatiá, Maria de Lourdes Yamagami (DEM), está protagonizando um vexame depois que perdeu a eleição em seu município. Ela está tirando a esperança de emprego de dezenas de trabalhadores da sua cidade, que contam com ônibus pagos pela prefeitura para trabalhar na Yazaki, em Santo Antônio da Platina, e no abatedouro de aves da empresa Frangos Pioneiro, em Joaquim Távora. Após o resultado negativo das urnas, Lourdes suspendeu o transporte, causando o desespero em trabalhadores que dependem do emprego para sustentar suas famílias.
Solução paliativa
No
caso de Abatiá, a interferência do prefeito eleito Nelson Garcia Junior (PDT)
junto à diretoria da Yazaki aliviou um pouco a situação. A empresa aceitou
bancar os custos de transporte até a posse do novo prefeito, que prometeu
assumir o serviço. No entanto, o mesmo sucesso não foi possível junto à
indústria Frangos Pioneiro, que se manteve irredutível em assumir
temporariamente o transporte dos operários. Restou a eles abrir mão de parte do
que ganham para pagar pelos ônibus.
Silêncio
Interessante
que a reportagem da Tribuna do Vale, há dias vem tentando falar com a diretoria
da Frangos Pioneiro, que não atende e nem dá retorno ao contatos feitos pelo
jornal. A falta de comprometimento com a comunicação tem sido a desgraça de
muitas empresas mundo afora. Suas diretorias esquecem-se que vivem em
comunidades, partes interativas da companhia.
Desmoralização
O
deputado federal João Arruda (PMDB) toda vez que se refere ao prefeito de
Siqueira Campos, Fabiano Lopes Bueno (PSB), o Bi, demonstra desapreço ao político, a quem
classifica de não confiável. Nesta semana a imagem do prefeito vem sofrendo uma
erosão que ameaça sua estabilidade moral perante a comunidade. Na sessão do
legislativo da última segunda-feira (17) ele foi chamado de mentiroso pelo
vereador Aloísio Torres (PT), que o acusa de fugir da responsabilidade quando
adota medidas polêmicas, como a suspensão do transporte de estudantes
universitários para faculdades de municípios vizinhos. Bi teria dado como
explicação uma determinação do Ministério Público diante da denúncia feita ao
promotor. Na verdade, segundo o petista, a decisão de parar o transporte foi
tomada pelo prefeito, que estaria tentando transferir a outros o desgaste
causado pela medida.
Porta da esperança
Na sessão plenária
de terça-feira (18), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
aprovaram por unanimidade de votos o registro de candidatura de Marcelo de
Souza Pecchio (PSD) a prefeito de Quatá (SP). Pecchio concorreu com o registro
indeferido, com recurso aguardando julgamento na Justiça Eleitoral. Com a
decisão, o candidato foi eleito prefeito de Quatá, uma vez que os 5.987 votos
que recebeu no dia 2 de outubro passam a ser válidos. Marcelo Pecchio teve o
registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que o
considerou inelegível em razão de contas públicas rejeitadas, com condenação
por órgão colegiado devido a ato doloso de improbidade administrativa.
Porta da esperança 2
A situação de
Pecchio é parecida com a do ex-prefeito de Cambará, José Salim Haggi Neto
(PMDB), que aguarda julgamento no mesmo TSE para ver confirmada sua vitória por
diferença de mais de 5 mil votos contra o atual prefeito João Mattar Olivato
(PSC). O próprio presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes vem criticando duramente
a Lei da Ficha Limpa, que tem impedido muitos candidatos a concorrerem a cargos
eletivos em todo país.
A expectativa de cada um
A Folha de S. Paulo diz que “os apoiadores de Lula vivem momentos de
tensão com a expectativa, espalhada na internet, de que ele possa ser preso em
breve”.
A expectativa de O Antagonista é relacionada à planilha “Amigo” e aos
depoimentos de Emilio e Marcelo Odebrecht.
É relacionada também à denúncia pelo sítio em Atibaia.
Gastança
No ano do
impeachment, cheio de incertezas políticas e econômicas, uma consequência era
previsível: o aumento dos gastos com publicidade. As despesas com propaganda
passaram de R$ 366,5 milhões em 2015 para R$ 571,9 milhões neste ano. O aumento
é de 56% de um ano para o outro. O levantamento foi realizado pela site Contas
Abertas com base nos recursos efetivamente pagos entre janeiro e setembro
(pagamentos do ano acrescidos dos restos a pagar). O período engloba o final da
administração de Dilma Rousseff, o governo interino e o primeiro mês de governo
efetivo de Michel Temer. Os valores são correntes. Os dados consideram os
gastos com publicidade de utilidade pública, institucional, legal e
mercadológica.
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