quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Panorama Regional



Vexame geral

A atuais prefeita de Abatiá, Maria de Lourdes Yamagami (DEM), está protagonizando um vexame depois que perdeu a eleição em seu município. Ela está tirando a esperança de emprego de dezenas de trabalhadores da sua cidade, que contam com ônibus pagos pela prefeitura para trabalhar na Yazaki, em Santo Antônio da Platina, e no abatedouro de aves da empresa Frangos Pioneiro, em Joaquim Távora. Após o resultado negativo das urnas, Lourdes suspendeu o transporte, causando o desespero em trabalhadores que dependem do emprego para sustentar suas famílias.

Solução paliativa
No caso de Abatiá, a interferência do prefeito eleito Nelson Garcia Junior (PDT) junto à diretoria da Yazaki aliviou um pouco a situação. A empresa aceitou bancar os custos de transporte até a posse do novo prefeito, que prometeu assumir o serviço. No entanto, o mesmo sucesso não foi possível junto à indústria Frangos Pioneiro, que se manteve irredutível em assumir temporariamente o transporte dos operários. Restou a eles abrir mão de parte do que ganham para pagar pelos ônibus.

Silêncio
Interessante que a reportagem da Tribuna do Vale, há dias vem tentando falar com a diretoria da Frangos Pioneiro, que não atende e nem dá retorno ao contatos feitos pelo jornal. A falta de comprometimento com a comunicação tem sido a desgraça de muitas empresas mundo afora. Suas diretorias esquecem-se que vivem em comunidades, partes interativas da companhia.

Desmoralização
O deputado federal João Arruda (PMDB) toda vez que se refere ao prefeito de Siqueira Campos, Fabiano Lopes Bueno (PSB), o Bi, demonstra desapreço ao político, a quem classifica de não confiável. Nesta semana a imagem do prefeito vem sofrendo uma erosão que ameaça sua estabilidade moral perante a comunidade. Na sessão do legislativo da última segunda-feira (17) ele foi chamado de mentiroso pelo vereador Aloísio Torres (PT), que o acusa de fugir da responsabilidade quando adota medidas polêmicas, como a suspensão do transporte de estudantes universitários para faculdades de municípios vizinhos. Bi teria dado como explicação uma determinação do Ministério Público diante da denúncia feita ao promotor. Na verdade, segundo o petista, a decisão de parar o transporte foi tomada pelo prefeito, que estaria tentando transferir a outros o desgaste causado pela medida.  
Porta da esperança
Na sessão plenária de terça-feira (18), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram por unanimidade de votos o registro de candidatura de Marcelo de Souza Pecchio (PSD) a prefeito de Quatá (SP). Pecchio concorreu com o registro indeferido, com recurso aguardando julgamento na Justiça Eleitoral. Com a decisão, o candidato foi eleito prefeito de Quatá, uma vez que os 5.987 votos que recebeu no dia 2 de outubro passam a ser válidos. Marcelo Pecchio teve o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que o considerou inelegível em razão de contas públicas rejeitadas, com condenação por órgão colegiado devido a ato doloso de improbidade administrativa.

Porta da esperança 2
A situação de Pecchio é parecida com a do ex-prefeito de Cambará, José Salim Haggi Neto (PMDB), que aguarda julgamento no mesmo TSE para ver confirmada sua vitória por diferença de mais de 5 mil votos contra o atual prefeito João Mattar Olivato (PSC). O próprio presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes vem criticando duramente a Lei da Ficha Limpa, que tem impedido muitos candidatos a concorrerem a cargos eletivos em todo país.

A expectativa de cada um
A Folha de S. Paulo diz que “os apoiadores de Lula vivem momentos de tensão com a expectativa, espalhada na internet, de que ele possa ser preso em breve”.
A expectativa de O Antagonista é relacionada à planilha “Amigo” e aos depoimentos de Emilio e Marcelo Odebrecht.
É relacionada também à denúncia pelo sítio em Atibaia.

Gastança
No ano do impeachment, cheio de incertezas políticas e econômicas, uma consequência era previsível: o aumento dos gastos com publicidade. As despesas com propaganda passaram de R$ 366,5 milhões em 2015 para R$ 571,9 milhões neste ano. O aumento é de 56% de um ano para o outro. O levantamento foi realizado pela site Contas Abertas com base nos recursos efetivamente pagos entre janeiro e setembro (pagamentos do ano acrescidos dos restos a pagar). O período engloba o final da administração de Dilma Rousseff, o governo interino e o primeiro mês de governo efetivo de Michel Temer. Os valores são correntes. Os dados consideram os gastos com publicidade de utilidade pública, institucional, legal e mercadológica.

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