Sinuca de bico
O
atual prefeito de Cambará, João Mattar Olivato (PSC) havia decidido que não
entraria na disputa eleitoral deste ano, principalmente em razão de problemas
familiares. Além de lutar contra um tumor na garganta, teve que submeter a
filha, de 10 anos a uma delicadíssima cirurgia de coluna. Para completar, seu
pai, de pouco mais de 60 anos, sofreu um grave infarto, passou quase um mês
hospitalizado parte do tempo ocupando um leito de UTI, mas agora se recupera em
casa, porém com quadro de saúde que exige muito cuidado.
Nos
últimos dias ele vem sofrendo pressão de correligionários para que dispute a
reeleição, mas João Mattar vem se mantendo firme, assinalando que precisa dar
um tempo para dedicar-se mais à família e a seus próprios negócios,
negligenciados nos últimos anos. “Tenho a política nas minhas veias, embora
atuar nessa área em Cambará esteja se tornando cada vez mais difícil pela ação
de figuras sórdidas, que usam todo tipo de expediente para agredir adversários.
Venho sofrendo horrores nos últimos anos e nem minha filha tem sido poupada”,
observa.
Indefinição
Por
conta das indefinições, ninguém sabe ainda quem efetivamente concorrerá à
prefeitura de Cambará. O grupo que parece mais definido, liderado pelo
ex-prefeito José Salim Haggi Neto, carrega o fantasma das impugnações judiciais
por conta de condenação judiciais de Neto como é mais conhecido. Caso ele fique
de fora, seria substituído pela ex-esposa, Claudia Baptista, que já foi
anunciada como vice.
Indefinição 2
No
grupo de João Mattar, o nome que iria substituí-lo era o do vereador Marcio
Albertini, mas, ao que parece, o rapaz jogou a toalha diante da indefinição se
vai ou não haver uma aliança co o grupo do atual vice-prefeito, Luiz Antônio Dias.
Nos últimos dias corrida para definir os nomes, ninguém arrisca um desfecho.
Indefinição
3
Quem
pensa que a situação é diferente em outras cidades da região, engana-se. Em
Santo Antônio da Platina parece briga de foice no escuro. O grupo do ex-prefeito
Celso Schmidt está fechado com a aliança de cinco partidos, mas gostaria de ter
o PMDB e o PSC. Nas últimas horas a direção estadual do PMDB decidiu intervir
no diretório municipal por conta do bloqueio à candidatura própria liderada
pelo vereador Cação. O PSB desceu do barco liderado por Celso Schmidt e
desembarcou em águas do ex-deputado Ritti. Certo mesmo está a candidatura do
professor Cezão, tendo como parceiro de chapa, Chico da Aramon. Fábio Galdino
ainda não escolheu o vice.
Desespero
O
atual prefeito de Joaquim Távora, Gelson Mansur Nassar (PSDB) morre de medo de ter
que enfrentar Cláudio Revelino (PR). Recentemente ele esteve por mais de 5
horas na chácara do antecessor numa tentativa desesperada de convencê-lo a
compor a chapa majoritária como vice. Segundo personagens que atuam na política
local, ainda não há nada definido do cenário a curto e médio prazos.
Certidões criminais
O artigo 27, II, b,
da Resolução 23.455/2015 exige a instrução do Requerimento de Registro de
Candidatura, dentre outros documentos, com a certidão criminal negativa de 2º
grau da Justiça Comum. Nesse sentido, o TRE-PR solicita aos Diretórios
Municipais e aos pré-candidatos que antecipem os requerimentos das certidões
criminais perante o Tribunal de Justiça, evitando um eventual indeferimento de
registro de candidatura pela falta da documentação não obtida em tempo
hábil.
Julgamento
Julgamento
Isto porque, além
da enorme demanda de certidões criminais oriunda do pleito municipal, ainda
ocorreu a redução dos prazos para julgamento dos pedidos de registro de
candidatura pela Lei 13.165/2015, a minirreforma eleitoral. A certidão
criminal deverá ser requerida pela Internet através da página do Tribunal de
Justiça (https://www.tjpr.jus.br/certidao-negativa), mediante comprovação de pagamento da
guia de recolhimento das taxas. As certidões negativas serão expedidas
eletronicamente, mas as certidões positivas deverão ser retiradas no Tribunal
de Justiça, na Rua Mauá, 920, 6º andar, em Curitiba.
Ficha limpa
O Corregedor
Regional Eleitoral, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, expediu ofício
circular a todos os chefes de cartório determinando que, antes dos autos de
registro serem conclusos ao juiz eleitoral, sejam consultados e certificadas as
informações do INFODIP (Sistema de Informações de Direitos Políticos), o
cadastro eleitoral, bem como do Conselho Nacional de Justiça, dos Tribunais de
Contas da União e do Estado, para que seja dado integral cumprimento a Lei da
Ficha Limpa, verificando, deste forma, a existência de condenação criminal ou
por improbidade administrativa, a rejeição de contas. Segundo o Des. Xisto
Pereira, “aqui no Paraná a Lei da Ficha Limpa será rigorosamente cumprida”.
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