terça-feira, 28 de junho de 2016

Panorama Regional

Política da divisão
Moramos em cidades pequenas, a maioria com menos de 30 mil habitantes. Todos se conhecem, frequentam as mesmas escolas, igrejas, clubes e comércio. Portanto, não obstante as diferenças políticas, ideológicas, não há disputa eleitoral que justifique o clima de ódio que vem se estabelecendo em algumas comunidades de nossa região. Ribeirão Claro é um exemplo. Falei com uma amiga que mora na cidade e ela mostrou-se preocupada, assinalando que o clima político local vem ficando a cada dia mais tenso. As lideranças locais precisam se conscientizar de que elas são responsáveis por essa situação perigosa.

Divisão
Terminada a eleição, sobram ressentimentos, famílias divididas, amigos separados, tudo por nada, afinal, depois da disputa, cada um vai cuidar de sua vida. O problema é que muitos políticos não descem do palanque e continuam incentivando esse clima de ódio. Não vale a pena!

No páreo
A vereadora Luciane Alves (PSB), de Jacarezinho, informou ontem que não procedem os boatos de que estaria, sigilosamente, negociando uma aliança com a ex-prefeita Tina Toneti (TN) pelo qual, desistiria de sua pré-candidatura para compor como vice a chapa da petista. “Sou pré-candidata e o nosso projeto para Jacarezinho é uma proposta envolvendo várias pessoas e entidades. Não trairia a confiança dessas pessoas”, assinalou.

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O prefeito de Santo Antônio da Platina, Pedro Claro de Oliveira (DEM) anuncia hoje, através da Difusora AM, se vai ou não ser candidato à reeleição no dia 3 de outro deste ano. Na cidade existe um clima de expectativa envolvendo o atual prefeito e o também ex José Afonso Junior (PSD), que também mantém silêncio se vai ou não entrar na disputa. Dependendo do que decidirem os demais partidos definem suas posições.

Expectativa
Quadro semelhante ocorre em Cambará. Esta tudo mundo esperando o que decidem o atual prefeito, João Mattar Olivato e seu vice, Luiz Antônio Dias, o Luizinho da Certano, que lidera um grupo que se opõe ao atual mandatário. Outra dúvida também envolve o ex-prefeito José Salim Haggi Neto (PMDB), que garante entrar na disputa, mas seguramente terá seu nome contestado na Justiça Eleitoral por conta de condenações na justiça comum. É esperar para ver.

Fortalecida
A ex-primeira dama de Andirá, Ione Abi (PMDB), ainda vive a dor da perda de seu esposo, o ex-prefeito e ex-deputado federal Alárico Abib, que faleceu recentemente. No campo político, no entanto, o drama pelo qual ela está passando, segundo observadores locais, fortalece sua posição como um dos principais nomes à sucessão do atual prefeito José Ronaldo Xavier. O exemplo de vida e de amor comove as pessoas.

Pode ou não
Partidos políticos encaminharam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consulta para saber se a corte vai permitir na campanha deste ano, doações de pessoas físicas, em dinheiro, através do sistema eletrônico dos bancos. A corte deve responder nos próximos dias.

 

Festa rolando

Segundo a revista Congresso em Foco, o Senado federal paga salários e vantagens a mais de 3 mil funcionários lotados em gabinetes ou escritórios de representação dos senadores, média de 37 por parlamentar. Essas e outras informações estão detalhadas em reportagem especial que traz uma radiografia funcional de cada um dos 81 gabinetes do Senado. Hélio José (PMDB-DF) não é líder partidário nem ocupa cargo de direção no Senado, mas é imbatível na nomeação de assessores. Ele tem 86 funcionários lotados em seu gabinete e em outro escritório na Capital federal e ganha com folga até do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem 71 servidores à sua disposição em Brasília e Maceió.

 

Exemplo

O senador do Distrito Federal, que é um dos vice-líderes do governo, soma quase dez vezes mais funcionários do que o seu conterrâneo Reguffe (sem partido-DF), titular do gabinete mais enxuto do Congresso, com apenas nove pessoas contratadas. Dono de um discurso pautado pela defesa da transparência e da redução dos gastos públicos no Legislativo, Reguffe diz não precisar de mais assessores para representar seu eleitor. O segundo que menos emprega funcionários é Cristóvan Buarque, com 23 servidores. Cada senador pode ter um máximo de 55 servidores em sues gabinetes.



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