Molecagem em Abatiá
A
situação na prefeitura de Abatiá atingiu tal descontrole que além de suspeitas
de graves irregularidades, a administração começa a registrar casos típicos de
molecagem envolvendo membros do alto escalão do executivo. Ontem circulou nos
departamentos da prefeitura e nas redes sociais um comunicado supostamente assinado
pelo advogado, Francisco Pimentel proibindo durante o expediente o uso de
celulares e outros meios de comunicação sob pena de sanções administrativas que
podem chegar à demissão.
Descobriu-se
depois que na verdade a publicação é falsa e teria sido forjada por alguém de
dentro da administração com intenção de causar medo e prejudicar o advogado
Francisco Pimentel de Oliveira, que em ligação para a redação da Tribuna do
Vale, esclareceu o caso e informou que tomaria medidas no sentido de apurar a
identidade do autor do documento falso, bem como adotar medidas punitivas.
Sem controle
A
ocorrência de fatos desta natureza demonstra que a situação interna da
prefeitura ganha contornos de descontrole administrativo, afinal, um servidor
valer-se de documento oficial para atingir colegas de trabalho revela o baixo nível
a que chegaram as relações profissionais internas.
Mais um
O
vereador Ariovaldo Robles, de Quatiguá, anunciou esta semana a intenção de
lançar-se candidato a prefeito de seu município. É mais um na parada.
Vácuo político
Circula
com insistência nos meios políticos de Santo Antônio da Platina, que quatro das
figuras mais importantes da política local estarão de fora da próxima disputa à
prefeitura. O atual prefeito, por recomendação médica, estaria desistindo da
reeleição. O ex-prefeito e ex-deputado estadual, José Afonso Junior não estaria
disposto a abrir mão da paz que desfruta em sua fazenda e como presidente do
Sindicato Rural. O ex-deputado federal Chico da Princesa, segue o mesmo
princípio de Afonso e diz que a paz não tem preço, preferindo cuidar dos
negócios e da família. Por fim, o ex-prefeito Flávio Maiorky, por força legal
está impedido de concorrer.
Cenário
Um
analista político, durante um bate-papo na redação, ontem à tarde, ensaiou um
cenário político para Santo Antônio da Platina, que se mostra lógico. Ele
imaginou um acordo político envolvendo o ex-deputado Abelardo Lupion, que já
anunciou o lançamento de seu filho Pedro a federal. Neste contexto, Chico da
Princesa seria candidato a prefeitura em um acordo de apoio à uma suposta
candidatura de Pedro Claro a estadual, dobrando com Pedro Lupion. Um provável
vice nesta chapa poderia ser o ex-vereador, conhecido por Professor Zezão, que
anunciou recentemente sua pré-candidatura a prefeito pelo PHS. Lembre-se são
conjecturas.
Fim melancólico
A
política em Japira vem sendo dominada pelo prefeito afastado, Rony dos Santos
desde 1988, quando se elegeu pela primeira vez. Este seria o quarto mandato,
interrompido por causa de uma condenação judicial. Ele sai de cena, entregando
o posto ao irmão, mais conhecido por Capotão, que deixa claro que está rompido
com Rony.
Falta de respeito
Salvo
dois ou três assessores, falar com servidores do primeiro escalão da prefeitura
de Cambará é tarefa para quase impossível. O responsável pelas finanças,
conhecido por Dutra, só atende quando lhe interessa. Como o prefeito João
Mattar está de licença saúde, imagina a dificuldade. Quem sofre são as telefonistas,
Dirce e Leonor, que muitas vezes são as vítimas da ira de quem precisa falar
com membros da administração!
Traidor
A
presidente Dilma Rousseff está inconformada com o pedido do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, feito na terça-feira (3), para investigá-la por
suspeita de obstruir o trabalho da Justiça. Em delação premiada, Dilma foi
acusada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de indicar um ministro para o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de facilitar a vida de investigados
na Operação Lava Jato. Desde ontem, Janot está sendo tratado por Dilma como
"traidor". Nesse mesmo grupo estão o vice-presidente da República,
Michel Temer, e os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, aliados de
Temer.
Ah coitada!
Foi
Dilma quem indicou e reconduziu Janot para o cargo mais importante do
Ministério Público Federal. A recondução para dois anos de mandato ocorreu em
agosto do ano passado. às 19:40 de quarta-feira (4), a assessoria de imprensa
do Palácio do Planalto entrou em contato para negar com veemência que Dilma
tenha passado a tratar Janot como "traidor".
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