quinta-feira, 5 de maio de 2016

Panorama Regional

Molecagem em Abatiá
A situação na prefeitura de Abatiá atingiu tal descontrole que além de suspeitas de graves irregularidades, a administração começa a registrar casos típicos de molecagem envolvendo membros do alto escalão do executivo. Ontem circulou nos departamentos da prefeitura e nas redes sociais um comunicado supostamente assinado pelo advogado, Francisco Pimentel proibindo durante o expediente o uso de celulares e outros meios de comunicação sob pena de sanções administrativas que podem chegar à demissão.
Descobriu-se depois que na verdade a publicação é falsa e teria sido forjada por alguém de dentro da administração com intenção de causar medo e prejudicar o advogado Francisco Pimentel de Oliveira, que em ligação para a redação da Tribuna do Vale, esclareceu o caso e informou que tomaria medidas no sentido de apurar a identidade do autor do documento falso, bem como adotar medidas punitivas.

Sem controle
A ocorrência de fatos desta natureza demonstra que a situação interna da prefeitura ganha contornos de descontrole administrativo, afinal, um servidor valer-se de documento oficial para atingir colegas de trabalho revela o baixo nível a que chegaram as relações profissionais internas.

Mais um
O vereador Ariovaldo Robles, de Quatiguá, anunciou esta semana a intenção de lançar-se candidato a prefeito de seu município. É mais um na parada.

Vácuo político
Circula com insistência nos meios políticos de Santo Antônio da Platina, que quatro das figuras mais importantes da política local estarão de fora da próxima disputa à prefeitura. O atual prefeito, por recomendação médica, estaria desistindo da reeleição. O ex-prefeito e ex-deputado estadual, José Afonso Junior não estaria disposto a abrir mão da paz que desfruta em sua fazenda e como presidente do Sindicato Rural. O ex-deputado federal Chico da Princesa, segue o mesmo princípio de Afonso e diz que a paz não tem preço, preferindo cuidar dos negócios e da família. Por fim, o ex-prefeito Flávio Maiorky, por força legal está impedido de concorrer.

Cenário
Um analista político, durante um bate-papo na redação, ontem à tarde, ensaiou um cenário político para Santo Antônio da Platina, que se mostra lógico. Ele imaginou um acordo político envolvendo o ex-deputado Abelardo Lupion, que já anunciou o lançamento de seu filho Pedro a federal. Neste contexto, Chico da Princesa seria candidato a prefeitura em um acordo de apoio à uma suposta candidatura de Pedro Claro a estadual, dobrando com Pedro Lupion. Um provável vice nesta chapa poderia ser o ex-vereador, conhecido por Professor Zezão, que anunciou recentemente sua pré-candidatura a prefeito pelo PHS. Lembre-se são conjecturas.

Fim melancólico
A política em Japira vem sendo dominada pelo prefeito afastado, Rony dos Santos desde 1988, quando se elegeu pela primeira vez. Este seria o quarto mandato, interrompido por causa de uma condenação judicial. Ele sai de cena, entregando o posto ao irmão, mais conhecido por Capotão, que deixa claro que está rompido com Rony.

Falta de respeito
Salvo dois ou três assessores, falar com servidores do primeiro escalão da prefeitura de Cambará é tarefa para quase impossível. O responsável pelas finanças, conhecido por Dutra, só atende quando lhe interessa. Como o prefeito João Mattar está de licença saúde, imagina a dificuldade. Quem sofre são as telefonistas, Dirce e Leonor, que muitas vezes são as vítimas da ira de quem precisa falar com membros da administração!

Traidor
A presidente Dilma Rousseff está inconformada com o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, feito na terça-feira (3), para investigá-la por suspeita de obstruir o trabalho da Justiça. Em delação premiada, Dilma foi acusada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de indicar um ministro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de facilitar a vida de investigados na Operação Lava Jato. Desde ontem, Janot está sendo tratado por Dilma como "traidor". Nesse mesmo grupo estão o vice-presidente da República, Michel Temer, e os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, aliados de Temer.

Ah coitada!
Foi Dilma quem indicou e reconduziu Janot para o cargo mais importante do Ministério Público Federal. A recondução para dois anos de mandato ocorreu em agosto do ano passado. às 19:40 de quarta-feira (4), a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto entrou em contato para negar com veemência que Dilma tenha passado a tratar Janot como "traidor".


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