terça-feira, 10 de maio de 2016

Panorama Regional

Duplo castigo
O prefeito de Jacarezinho, o médico Sergio Eduardo Emigdio de Faria(DEM) , o Dr. Sérgio como é mais conhecido, há cerca de um ano vinha esperando que o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) encaminhasse as contas relativas a 2012 da ex-prefeita Valentina Helena de Andrade Toneti (PT), a Tina, rejeitadas pelo pleno da Corte e dependendo de julgamento por parte da Câmara de Vereadores, que poderia selar a sorte política da petista. Ela conseguiu a admissão de um recurso e seu balanço voltou à apreciação da Diretoria de Conta Municipais (DCM) e, na opinião de entendidos, dificilmente será apreciada a tempo antes da eleições deste ano.
Já, Dr. Sérgio, para seu azar, teve as contas de 2013 rejeitadas pelo mesmo tribunal e, embora esteja tentando reverter o parecer negativo, pode ser julgado pelos vereadores de Jacarezinho, já que a informação aponta que os documentos já estão ou foram encaminhados ao legislativo municipal. Circula nos meios políticos que o prefeito está em minoria na câmara, o que significaria um entrave às suas pretensões de reeleição.

Se correr...
Se não tem remédio no posto de saúde, basta procurar o Ministério Público que o prefeito tem que se virar e arrumar o medicamento. Não tem vaga na creche? Problema seu prefeito! Vire-se, arruma vaga porque o MP vai pra cima da administração. Diárias? Ai meu Deus, to ferrado!
É nesse pé que estão as coisas. Os prefeitos e também os vereadores, estão cada dia mais cercados. Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come! Mas, de uma coisa temos que concordar: o nível de abuso e corrupção não oferece alternativa aos promotores de justiça. Ou fica em cima, ou a coisa desanda!

Mais uma...
Tem mais um abacaxi para os prefeitos descascarem. O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação aos municípios abrangidos pela Subseção Judiciária de Jacarezinho para que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família. A divulgação deve ocorrer através da fixação, em locais públicos e de fácil acesso, bem como da disponibilização em meio eletrônico, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte do ministério, medidas judiciais cabíveis.

Justificativa
Conforme o procurador da República Diogo Castor de Mattos, que assina a recomendação, “um programa social de tamanha abrangência necessita de mecanismos que permitam uma fiscalização efetiva com a devida transparência para o controle da população”.

Gritaria
Aos gritos, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) tumultuaram a sessão de segunda-feira,  9, do Senado. O presidente da Câmara Alta, Renan Calheiros (PMDB-AL) suspendeu a sessão para que as senadoras gritassem em paz.

Descontrole
Em novo vídeo sobre a manifestação contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT) no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, mostra a petista agredindo um militante do MBL (Movimento Brasil Livre). O vídeo foi gravado em abril.

Será?
A jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo de terça-feira, 10, adianta que o TSE está sem recursos suficientes para realizar as eleições municipais de outubro. De R$ 750 milhões que estavam previstos no orçamento, 35% foram cortados pelo Congresso Nacional, num total de R$ 256,6 milhões.

Gravidade
De acordo com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que assume na quinta (12) a presidência do TSE, a situação é grave e precisa ser resolvida "com urgência". Ou o pleito estará ameaçado. Ele afirma que a equipe do TSE está sem interlocução no governo, já que boa parte dos dirigentes de órgãos do Executivo, com o impeachment, já está deixando seus cargos.

Vídeo que virou chacota
Um vídeo virou chacota nas redes sociais. Nele aparecem os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Rocha (PT-PA) que, eufóricos, correm ao encontro da presidente Dilma Rousseff (PT) para comemorar a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que havia decidido suspender a sessão do impeachment no legislativo federal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deu bola à decisão de Maranhão, colocou o impedimento na pauta de votação e o próprio Maranhão revogou a decisão anterior. Sobrou o vídeo de vergonha alheia, mal interpretado pelos petistas e comunistas.





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