quinta-feira, 7 de abril de 2016

Panorama Regional

Troca de diretoria
Sem alarde, o Sicredi Paranapanema, que tem sede em Cambará, trocou toda a sua direção, englobando diretoria executiva, conselho de administração e conselho fiscal. Não sobrou ninguém do grupo de geria a instituição há mais de uma década. Claudinei Valentim, de Andirá, que presidia a empresa, deu lugar à Claudio Orsini, de Barra do Jacaré. Há várias semanas os associados da instituição vinham sendo informados das alterações, um trabalho de base para evitar que boatos viessem prejudicar a imagem da cooperativa, que no ano passado completou 30 anos de existência.

Gestão temerária
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que nenhuma diretoria de instituição como esta é substituída integralmente sem que alguma coisa muito grave tenha ocorrido. Em conversas com fontes próximas à direção da cooperativa, fomos informados que a troca de toda diretoria se deveu teve como causador ao que se chama “gestão temerária”. Ou seja, a instituição andou liberando créditos sem as efetivas garantias, gerando um prejuizo estimado em R$ 8 milhões.

Sem desvio
Veja bem: normalmente este tipo de ocorrência é provocado pelo órgão controlador das cooperativas de crédito no Estado. No caso de Cambará, não existe irregularidade, tipo “meteram a mão no pote”. Nada disso! Nenhuma acusação pesa contra os diretores. O fato tem a ver com falha administrativa grave, que solapa a credibilidade dos gestores. Então, o melhor é substituir todo mundo!

Solidez
Um membro da atual diretoria confidenciou a este colunista que o Sicredi Paranapanema não foi abalado por conta dos problemas administrativos ligados à gestão anterior. Segundo ele, a cooperativa é extremamente sólida. Conforme disse, a empresa dispõe de mais de R$ 100 milhões de recursos próprios para emprestar a seus associados. “Nesse meio não existe espaço para falhas como a verificada na gestão anterior e isso explica porque as cooperativas de créditos são a sexta maior instituição financeira do país”, justifica.

Nada a ver
Vale essa informação para quem não conhece profundamente o funcionamento do cooperativismo de crédito. O Sicredi Norte Sul, que tem sede em Santo Antônio da Platina, embora tenha a mesma marca, não tem nada a ver com o Sicredi Paranapanema. São administrações independentes, com áreas de atuação distintas. A explicação é para evitar que certos “jornalistas” utilizem os dados desta coluna para confundir a cabeça das pessoas sem intimidade com o cooperativismo.  

Balanço
Em um almoço, na quarta-feira (6), deputados do PSC e PSD, juntamente com Ratinho Junior e Eduardo Sciarra, fizeram uma avaliação sobre a nova composição entre os dois partidos e definiram como serão as ações do grupo daqui pra frente. Hoje, os dois partidos contam com mais de 70 prefeitos em todo Paraná, 14 deputados estaduais e cinco deputados federais. O objetivo agora é “manter a unidade em todo Estado e, cada vez mais, unir forças e caminhar juntos”, avaliou o Secretário Ratinho Junior.

Novo projeto
Ratinho afirmou, ainda, que esta é uma aliança que tem como objetivo construir um bom projeto, em todo Estado, focado na melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Não é uma aliança fisiológica. Ninguém veio por causa de cargos ou qualquer outro benefício. Quem está junto com a gente é porque realmente quer fazer algo pelo nosso Estado. E porque acredita na força deste projeto sério, responsável e comprometido em ajudar a melhorar a vida de cada paranaense”, destacou.

Recuo
O jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna de quarta-feira fez piada com a presidente Dilma Rousseff: Onde se lê: “A presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem, que a reforma ministerial ficará para depois da votação do pedido de impeachment”, leia-se: a reforma continua sendo negociada às escondidas com partidos que possam ajudar o governo a derrotar o impeachment. Bem como a entrega desde já de cargos nos diversos escalões da administração pública.

Traficando cargos
Ainda segundo o jornalista, Dilma se convenceu de que estava pegando muito mal para ela e para partidos e políticos gulosos o tráfico de ministérios, cargos e liberação de emendas ao Orçamento da União, dinheiro destinado à construção de pequenas obras em redutos eleitorais de deputados e senadores. O fisiologismo escancarado sempre assusta. E um governo perdulário assusta muito mais. Daí o recuo de Dilma. Combaterá à sombra, pois.


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