Fazendo média
Na
última sexta-feira (15), o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB) fez
um giro pela região do Norte Pioneiro participando de várias reuniões
políticas, entre as quais, nos lançamentos das pré-candidaturas de Luciane
Alves (PSB), em Jacarezinho e José Salim Haggi Neto (PMDB), em Cambará. Em
Jacarezinho o tom foi a defesa da candidatura da vereadora e ex-petista, ocasião
em que fez referencias elogiosas a este colunista, destacando uma amizade de
mais de duas décadas.
Em
Cambará o nível da conversa foi outro. Lá o seu candidato, ex-prefeito Neto,
ressente-se de uma série de reportagens veiculadas por esta Tribuna, nas quais
aparece de forma negativa, com conteúdos relatando algumas sentenças condenatórias
pela justiça, que estariam colocando em jogo a elegibilidade do político. Ao
tocar no assunto, Romanelli fez duras críticas ao jornal e seu diretor, como se
a publicação estivesse patrocinando uma campanha de perseguição contra Neto,
chegando a falar que este jornalista funciona igual a Rede Globo, deu dinheiro
fala bem. Não pagou leva pau.
Fazendo média 2
Na
verdade Romanelli quis fazer uma média com seu pré-candidato, por conta da
instabilidade que as reportagens vêm gerando em sua postulação política.
Afinal, ver seu nome vinculado a irregularidades quando foi prefeito de Cambará
não é de bom tom, principalmente nesta hora em que ele precisa firmar-se no
cenário político.
Dois pesos
Romanelli
sabe o quanto é importante a Tribuna do Vale no cenário político regional.
Tanto que chegou a sondar a direção do veículo se haveria interesse em vender o
jornal. Quem compraria uma padaria com fama de servir produtos estragados a
seus clientes? Precisa mais, nobre parlamentar.
Criminalidade
É
assustador o crescimento da criminalidade nas cidades da região, apesar de todo
trabalho desenvolvidos pelas polícias Civil e Militar. O maior crescimento
refere-se aos assaltos. Em Santo Antônio da Platina e Jacarezinho as
comunidades se sentem acuadas, sem contar o tráfico de drogas que assola nossas
famílias. Uma funcionária do setor de segurança confidenciou que a cadeia
platinense deveria comportar 200 presos que é o numero de bandidos agindo na
cidade.
Desabafo
Postei
em minha página no facebook um texto em que extravaso minha revolta e tristeza
pela morte de meu afilhado, Caio Felipe Coutinho, um garoto de 21 anos, que vi
crescer, que teve de tudo do bom e do melhor, mas que em determinado momento de
sua vida, teve seu destino modificado por essa maldição, flagelo da humanidade,
o vício das drogas. Caio foi encontrado pendurado num ganho de árvore na
periferia da cidade. Ele pode ter cometido suicídio, mas não está descartada a
possibilidade de crime de homicídio já que, segundo a família, vinha sofrendo
ameaças. Atendendo pedidos transcrevo nesta coluna o texto que veiculei na
internet.
A
maldição das drogas
As drogas são a maldição da humanidade. Escuto isso desde criança, mas nunca vivenciei essa tragédia no meu quintal. Tive esse problema na família, mas Deus operou no momento certo e nos livrou de uma tragédia maior.
Mas hoje, há poucos minutos, pude sentir na pele a dor da perda de alguém que amo, mas que não suportou a dor que causava a família. Caio Felipe Coutinho, meu afilhado, no frescor de seus 21 anos, que teve sua vida alterada radicalmente a partir do momento que experimentou uma droga que se transforma num flagelo da humanidade.
Tentou de tudo pra se livrar da maldição. Internamentos, tratamentos diversos. Quando pensávamos que o problema estava resolvido, vinha a recaída, e mais dor pra família!
Hoje, Caio resolveu dar um basta, pôs um fim à dor pessoal e ao sofrimento da família: tirou a própria vida!!! Sinto-me um fracassado, pois fiz o que podia para livrá-lo dessa desgraça. Imagino a dor dos pais e de tantos que viram este garoto crescer, um menino cheio de vida, que teve todas as oportunidades, mas que sucumbiu essa maldição chamada crack!
As drogas são a maldição da humanidade. Escuto isso desde criança, mas nunca vivenciei essa tragédia no meu quintal. Tive esse problema na família, mas Deus operou no momento certo e nos livrou de uma tragédia maior.
Mas hoje, há poucos minutos, pude sentir na pele a dor da perda de alguém que amo, mas que não suportou a dor que causava a família. Caio Felipe Coutinho, meu afilhado, no frescor de seus 21 anos, que teve sua vida alterada radicalmente a partir do momento que experimentou uma droga que se transforma num flagelo da humanidade.
Tentou de tudo pra se livrar da maldição. Internamentos, tratamentos diversos. Quando pensávamos que o problema estava resolvido, vinha a recaída, e mais dor pra família!
Hoje, Caio resolveu dar um basta, pôs um fim à dor pessoal e ao sofrimento da família: tirou a própria vida!!! Sinto-me um fracassado, pois fiz o que podia para livrá-lo dessa desgraça. Imagino a dor dos pais e de tantos que viram este garoto crescer, um menino cheio de vida, que teve todas as oportunidades, mas que sucumbiu essa maldição chamada crack!
Investigação
Após publicar este
texto fui informado de que a Polícia Civil não descarta a hipótese de
assassinato, possibilidade que vem sendo apurada. Independente do desfecho das
apurações, essa perda tem ligação direta com as drogas e não muda o nível da
tgragédia!
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