segunda-feira, 18 de abril de 2016

Panorama Regional

Fazendo média
Na última sexta-feira (15), o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB) fez um giro pela região do Norte Pioneiro participando de várias reuniões políticas, entre as quais, nos lançamentos das pré-candidaturas de Luciane Alves (PSB), em Jacarezinho e José Salim Haggi Neto (PMDB), em Cambará. Em Jacarezinho o tom foi a defesa da candidatura da vereadora e ex-petista, ocasião em que fez referencias elogiosas a este colunista, destacando uma amizade de mais de duas décadas.
Em Cambará o nível da conversa foi outro. Lá o seu candidato, ex-prefeito Neto, ressente-se de uma série de reportagens veiculadas por esta Tribuna, nas quais aparece de forma negativa, com conteúdos relatando algumas sentenças condenatórias pela justiça, que estariam colocando em jogo a elegibilidade do político. Ao tocar no assunto, Romanelli fez duras críticas ao jornal e seu diretor, como se a publicação estivesse patrocinando uma campanha de perseguição contra Neto, chegando a falar que este jornalista funciona igual a Rede Globo, deu dinheiro fala bem. Não pagou leva pau.

Fazendo média 2
Na verdade Romanelli quis fazer uma média com seu pré-candidato, por conta da instabilidade que as reportagens vêm gerando em sua postulação política. Afinal, ver seu nome vinculado a irregularidades quando foi prefeito de Cambará não é de bom tom, principalmente nesta hora em que ele precisa firmar-se no cenário político.

Dois pesos
Romanelli sabe o quanto é importante a Tribuna do Vale no cenário político regional. Tanto que chegou a sondar a direção do veículo se haveria interesse em vender o jornal. Quem compraria uma padaria com fama de servir produtos estragados a seus clientes? Precisa mais, nobre parlamentar.

Criminalidade
É assustador o crescimento da criminalidade nas cidades da região, apesar de todo trabalho desenvolvidos pelas polícias Civil e Militar. O maior crescimento refere-se aos assaltos. Em Santo Antônio da Platina e Jacarezinho as comunidades se sentem acuadas, sem contar o tráfico de drogas que assola nossas famílias. Uma funcionária do setor de segurança confidenciou que a cadeia platinense deveria comportar 200 presos que é o numero de bandidos agindo na cidade.

Desabafo
Postei em minha página no facebook um texto em que extravaso minha revolta e tristeza pela morte de meu afilhado, Caio Felipe Coutinho, um garoto de 21 anos, que vi crescer, que teve de tudo do bom e do melhor, mas que em determinado momento de sua vida, teve seu destino modificado por essa maldição, flagelo da humanidade, o vício das drogas. Caio foi encontrado pendurado num ganho de árvore na periferia da cidade. Ele pode ter cometido suicídio, mas não está descartada a possibilidade de crime de homicídio já que, segundo a família, vinha sofrendo ameaças. Atendendo pedidos transcrevo nesta coluna o texto que veiculei na internet.


A maldição das drogas
As drogas são a maldição da humanidade. Escuto isso desde criança, mas nunca vivenciei essa tragédia no meu quintal.
Tive esse problema na família, mas Deus operou no momento certo e nos livrou de uma tragédia maior.
Mas hoje, há poucos minutos, pude sentir na pele a dor da perda de alguém que amo, mas que não suportou a dor que causava a família. Caio Felipe Coutinho, meu afilhado, no frescor de seus 21 anos, que teve sua vida alterada radicalmente a partir do momento que experimentou uma droga que se transforma num flagelo da humanidade.
Tentou de tudo pra se livrar da maldição. Internamentos, tratamentos diversos. Quando pensávamos que o problema estava resolvido, vinha a recaída, e mais dor pra família! 
Hoje, Caio resolveu dar um basta, pôs um fim à dor pessoal e ao sofrimento da família: tirou a própria vida!!! Sinto-me um fracassado, pois fiz o que podia para livrá-lo dessa desgraça. Imagino a dor dos pais e de tantos que viram este garoto crescer, um menino cheio de vida, que teve todas as oportunidades, mas que sucumbiu essa maldição chamada crack!

Investigação
Após publicar este texto fui informado de que a Polícia Civil não descarta a hipótese de assassinato, possibilidade que vem sendo apurada. Independente do desfecho das apurações, essa perda tem ligação direta com as drogas e não muda o nível da tgragédia!




  

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