Tina deve ser
candidata
O serviço de imprensa do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR)
informou à coluna, no final da tarde de ontem, que o balanço relativo ao
exercício de 2012, da ex-prefeita de Jacarezinho, Tina Toneti (PT), por
recomendação do Ministério Público de Contas do TCE, voltou à Diretoria de
Contas Municipais (DCM) para reexame e julgamento pela corte. A decisão atende
a um recurso apresentado pelos advogados da petista, inconformados com a decisão
da corte que havia rejeitado os balanços e, dessa forma, colocando em risco a
pretensão de Tina em candidatar-se a novo mandato.
Na avaliação de advogados especialistas na matéria, existe pouca
probabilidade de haver tempo hábil do TCE-PR em julgar o recurso antes da
disputa eleitoral deste ano. Na prática isso significa que a ex-prefeita, que
goza de prestígio junto ao eleitorado, deve garantir sua presença na disputa de
2 de outubro, tendo pela frente, ao que tudo indica, o atual prefeito, Dr.
Sergio Faria (DEM) e a ex-petista, e agora no PSB, Luciane Alves.
Bate o pé
O deputado estadual Pedro Lupion (DEM), em Cambará aprova a
pré-candidatura do ex-prefeito José Salim Haggi Neto (PMDB). Ele refura opinião
de juristas que, em consulta feita para esta Tribuna, garantem que Neto, por conta de condenação na justiça,
estaria inelegível. Ele conta que ouviu uma das maiores autoridades em direito
eleitoral do Paraná, que é taxativo ao indicar ele vai disputar o pleito de
2016.
Romanelli
O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, recém transferido para o
PSB, aposta suas fichas em Jacarezinho na pré-candidatura da atual vereadora
Luciane Alves, que deixou o PT e embarcou na caravana socialista.
Será?
Um analista do quadro político de Jacarezinho diz que a ex-prefeita Tina
Toneti (PT) deveria dar menor ênfase à imagem da presidente Dilma Rousseff, que
tem alcançado índices de rejeição recorde. “Temo que ela vá acabar se prejudicando
ao insistir tanto em falar da presidenta Dilma”, adverte.
Nojeira!
Acompanhando o noticiário da TV e vendo a desenvoltura com que membros
do governo falam da compra de votos mediante a promessa para impedir a queda da
presidente mostra o nível de decadência moral em que chegou nossa classe
política! É muita sujeira pro meu gosto!
Restrições
A partir desta terça-feira (5), os agentes públicos ficam proibidos, na
região onde acontecerá a eleição, de autorizar reajuste salarial geral a servidores
públicos que supere a inflação apurada no ano do pleito. Essa restrição tem
início seis meses antes das Eleições Municipais deste ano e se estende até a
data da posse dos prefeitos e vereadores eleitos, em 1º de janeiro de 2017. A
proibição de reajuste acima da inflação está fixada no inciso VIII do artigo 73
da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e na Resolução TSE nº 22.252/2006.
Normas
Ainda nesta terça-feira (5) termina o prazo para que os diretórios
nacionais dos partidos políticos publiquem, no Diário Oficial da União (DOU),
as normas para a escolha e substituição de candidatos e para a formação de
coligações, caso essas normas não estejam no estatuto do partido.
Sem poste
Deu no Painel da Folha de S. Paulo: em
conversa recente, já com a crise política pegando fogo e a popularidade de
Dilma Rousseff em frangalhos, o ex-presidente Lula perguntou a opinião de um
cientista político com quem mantém boa relação sobre cenários eleitorais.
— Olha, o senhor teria grandes chances de se
eleger caso decidisse se lançar. Mas sabe que nunca mais vão votar em quem o
senhor indicar, não é?! — disse o interlocutor, em tom descontraído, mas
indicando que se tratava de uma análise genuína.
Mais um
O ministro Marco Aurélio, do
Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu parcialmente a liminar no Mandado de
Segurança (MS) 34087 para determinar o seguimento da denúncia que visa
à instauração de processo de impedimento contra o vice-presidente da
República, Michel Temer. Segundo a decisão, a Câmara dos Deputados deverá
formar uma Comissão Especial para emitir parecer sobre a autorização ou
não do processo contra o vice-presidente. O ministro rejeitou o pedido
apresentado no MS no ponto em que pedia a paralisação do processo de
impedimento instaurado contra a presidente da República, Dilma Rousseff.
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